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Crônica - Um sacrifico difícil de acreditar.

Oi Galera!!!

Sacrifícios são sempre necessários, já dizia um antigo ditado, “temos que dar um passo para trás para dar dois para frente.

O problema é quando você tem que se colocar de coração naquilo, fazer acontecer, valer apena, você pode ver esse sacrificar de varias maneiras, das mais simples as mais complexas. Em toda a história sacrifícios foram necessários.

Hoje eu deixo uma frase que diz o seguinte:

Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar, ovelhas para vigiar, instinto para caçar e energia para ficar.

Procure, com todo amor, ajudar, zelar, guardar, vale a pena. É só tentar ;)

(IMAGENS ILUSTRATIVAS, OU SEJA, NÃO MOSTRAM SEMPRE OS MESMOS PERSONAGENS, MAS CABE A VOCÊS TER A IMAGINAÇÃO)

 

Introdução:

Existiam dois níveis de shamans, o normal e o “hard” (difícil). Eles eram ratos poderosos, que conseguiram, após anos de treinamento, desbloquear outro nível que os capacitava a transformações. 
Essas transformações eram dotadas de poderes, e os shamans utilizavam desses poderes para o bem, ajudando aqueles que precisavam. Mas parece que um deles se desvirtuou.
Muito tempo se passara até que houve outro grande assalto ao banco central de morangos da cidade de Defin. 
Muitos ratos e até mesmo shamans de todos os dois níveis perseguiam o grande ladrão. Ao chegar à colina que ficava ao sudeste da cidade, o ladrão sumira, e ninguém conseguiu o encontrar. 
Passaram semanas, meses, e ninguém nunca mais ouviu falar de Drekkemaus.

Até então...
 

Crônica:

Muitos diziam impossível, muitos não acreditaram, muitos temiam as antigas profecias que relatavam o fim dos tempos, mas havia chegado o dia. Por toda imensidão do Transformice, reinava o caos, o fim dos tempos começavam ali, começava o apocalipse.
***
George
George era um aprendiz de Shaman que vivia no norte do Transformice. Ele tinha somente o primeiro nível desbloqueado, mas aquilo já era o suficiente para ele. Seu objetivo era conquistar o modo Hard. Em sua turma encontravam-se mais quatro membros. Erick, Jack, Yohan e Petúnia, a única menina da turma.

- Vamos gente, vocês irão se atrasar para a celebração – Falou Petunia com pressa e em tom de desaprovação.

- Já estamos indo, vá na frente – Disse Jack. Os outros concordaram.

- Nós deveríamos ouvi-la, é melhor irmos logo, vocês sabem que eles não gostam de atrasos e seria um desrespeito a Elisah – George tomou a frente do grupo, e seguiu para o templo.

- Está bem – Concordaram.


Todos os moradores dali cultuavam a Deusa Shaman, Elisah. Ela era a criadora de todo mundo Transformice, reza a lenda que quando fez os ratos, escolheu o mais inteligente e hábil deles, o mais puro de coração e o entregou parte de seu poder, o poder shaman, que com o tempo foi se aprimorando e passando de geração em geração. Hoje em dia os shamans já conquistaram novas bênçãos e conseguiram o novo nível de habilidade. Somente os puros de fé chegam ao Hard.
Os shamans estão espalhados por todo continente, ajudando a todos os que precisam e zelando pela paz.

Conforme andavam, George ia observando a paisagens, as colinas ao sudeste, a vegetação, os vários templos construídos para Deusa. Ele avistaram shamans e ratos com pergaminhos correndo para templos para fazer suas orações e agradecer a Elisah.
Ele e seus amigos eram da turma de Cleing, um mestre shaman que já conseguir ao modo Hard. Eles adoravam os eu tutor e procuravam cada dia mais se inspirar nele. O Mestre era muito bondoso e paciente com todos cinco, e eles retribuíam com dedicação e respeito.

- Olá garotos! Vocês demoraram, entrem, entrem, estamos atrasados – Disse Cleing.

O templo era feito com pedras de mármore que variava com tons de preto a marrom, ali existiam pedras preciosas de tons verdes e rosados. Cristais azulados esculpiam as pontas das asas da Deusa e ouro enfeitava as esculturas de devoção a Deusa Shaman.

- Já conseguiram encontra-lo? – Susurravam alguns outros mestres shaans não muito distante. George parou um pouco de caminhar para ouvir, era bastante curioso.

- Ainda não, mas encontramos vestígios de seus pertences – Falou o outro shaman.
Ele não conseguia se conter de curiosidade e ia chegando mais perto, se escondendo atrás de uma pilastra. Ele estava concentrado na conversa dos mestres, mas então Cleing 
apareceu ao seu lado e o levou ao final do templo. Eles já estavam bastante atrasados.

- Do que eles estavam falando? – perguntou.

- Eles quem? – disse Cleing.

- Os dois mestres, eles falavam de encontrar alguém e de vestígios.

- Ah sim! Houve um assalto à alguns meses atrás. Recentemente encontraram moedas morango espalhadas por uma trilha no bosque do sudeste. Eles iam até uma rocha e desapareceram. – respondeu Cleing.

- Me recordo desse assalto, na cidade de Defin, certo?

Mestre Cleing
- Exatamente. Não encontraram pistas do ladrão, até então. Mas receio que não seja deles as tais moedas – o Mestre parecia relaxado, tranqüilo, como sempre – Espero que ele nunca mais volte e que isso nunca mais ocorra. – falou.

Uma voz soava distante daqui, era Jack, ele estava nos chamando.

- Bem, vamos, estamos bastante atrasados – Cleing não estava bravo por ter o atrasado, ele parecia manso, isso me incomodava em certos momentos. Ser totalmente puro, talvez eu não consiga ser sempre bom, será que eu irei conseguir esse feito?

***

Depois das nossas orações para agradecer a Deusa Elisah, fomos treinar na campina. Era um pasto enorme, com vários obstáculos colocados para treinamento shaman. Era uma área de muito movimento, quando chegamos havia pouco espaço para lançamento de canhões, então tivemos de nos contentar com habilidades de tabua e caixa.

Algumas nuvens bem escuras estavam se aproximando da nossa cidade, que a propósito se chamava Silence. Falam que ela é sempre bem silenciosa, é verdade, pelo menos quando não há jovens treinando e explodindo pedras. Faz parte do treinamento shaman.

Nosso treinamento durou até o fim da tarde, revezávamos as funções enquanto Cleing passava instruções de novas maneiras de posicionar as caixas. Quando estávamos nos aprontando para ir embora avistamos no horizonte, vindo do sul e sudeste, vários ratos brancos. Era o que eu pensava, até eles aproximarem e eu perceber que eram caveiras, esqueletos de ratos, andando por todos os lados, vindo em nossa direção. O desespero tomou conta de mim, eles eram muitos.

Todos observam o movimento que se aproxima
- Acalmem, vou ver o que eles querem, devem ser alguma espécie nova, talvez tenham um aviso de Elisah. Podem ser um exercito dela. – Cleing dizia aquilo com tanta calma que era de se admirar, todos ali, até mesmo outros Hards estavam desesperados e muitos foram os que procuraram abrigo, mas Cleing não iria nos decepcionar, então tomou a frente e colocou-se a caminho dos esqueletos.

Observávamos ansiosos. Quando o Mestre os alcançou, eles pararam de correr, começaram a gritar, ou pelo menos tentava, já que não possuíam cordas vocais, o som não saia, mas então eles começaram a bater seus braços, osso com osso, e era só o que conseguíamos ouvir, deveriam ser uns novecentos e vinham mais da floresta, era um batucar irritante e em ritmo. Meu coração começou a bater no mesmo ritmo das batidas dos ossos.

Cleing dizia alguma coisa, mas os esqueletos nem davam bola. Foi quando aconteceu algo surpreendente, um rato gigante, com uma capa preta surgira na frente de Cleing, assim que seus olhos o encontraram o mestre virara pedra. Eu fiquei horrorizado. Petúnia, que estava ao meu lado, correu, os outros garotos permaneceram comigo observando a cena. Cleing estava morto.

O rato de capa com seu exercito do mal
O grande rato com capa possuía dentes enormes e um cabelo espetado, ele tomava afrente do exercito e todos marchavam atrás dele. Ele iriam atacar nossa cidade.
Conforme se aproximavam, vieram os shamans mais experientes, os Hard avançaram para atacar. 
Foi um desastre, não congui contar as mortes, era muitos, já não deveria retar mais mestres e os melhores shamans a esse momento devem estar mortos.
A única saída será fugir. Pego o braço de Yohan e digo:

- Vamos, não duraremos muito se continuarmos aqui.

- Mas e todos da cidade? – perguntou Erick.

- Teremos que os deixar se virar, conforme passarmos pela cidade avisem aos urros para todos evacuarem, está bem? – falei. Eles confirmaram com a cabeça.

- Onde está a Petúnia?- Jake perguntou, tinha me esquecido dela.

- Ela correu quando o Mestre... Bem, quando aquela coisa o paralisou.

Um estrondo não muito distante arrebentou uma torre de vigilância a umas três quadras de onde estamos.

- Temos que ir, agora! – gritei.

Corremos, atravessando a cidade. Ainda havia Petúnia, tínhamos que encontrá-la. Mandei os três me encontrarem no limite da cidade, eu a encontraria.
Shaman desde pequeno - George

Andei por bastante tempo, nenhum sinal dela. Entrei  bati em algumas portas para mandar os ratos evacuarem da cidade. O barulho dos ossos estava mais perto, eles já entraram na cidade, o barulho de construções desmoronando era horrível, comecei a pesar nas diversas famílias que ali ser perdiam, e nos cidadãos que estariam presos nos escombros, ou sendo mortos.
Então, me recordei de uma memória antiga. Ainda éramos pequenos, lembro-me de Petúnia ter perdido seu primeiro teste, eu já tinha conseguido me tornar um shaman desde muito jovem, mas ela não conseguia. Sempre a encontrei chorando debaixo de uma árvore na praça central. Ela está lá, tenho certeza.

O barulho da destruição ficava mais distante enquanto eu ia para o centro da cidade, o barulho da feira era grande, e haviam vários ratos aqui, nenhum deveria saber o que estava acontecendo. Avisei alguns dos shamans que avistei e eles foram às pressas recolhendo os ratos.
Quando cheguei a praça, já não restavam muitos ratos por aqui, a maioria fugiu ou estava morta. O barulho dos ratos se aproximava. Então eu a vi, Petúnia estava lá, embaixo da árvore, como quando éramos crianças. Corri até ela.

- Petúnia! Vamos, temos que ir, aquela coisa, ela está chegando – falei.

George encontra Petúnia
Ela olhou para mim, lagrimas escorriam pelos seus olhos, senti um peso enorme, ela então disse:

- O Mestre, Geo-o-o-orge, o Cleing se foi – E começou a soluçar.

- Calma, nós ainda não sabemos o que aconteceu de verdade, mas no momento temos que nos preocupar em sair daqui. Sentei-me do seu lado e a abracei, ficamos parados ali por um bom tempo. Tempo demais.

***

Não tive muito tempo para pensar, só vi uma casa desabando ali perto. Eles chegaram, eles estavam muito perto, e iriam nos alcançar.

- Calma Petúnia, vai dar tudo certo, nós vamos sair dessa. – Disse. Ela assentiu.

O grandalhão de capa estava muito perto agora, ele era imenso, suas presas estavam vermelhas, sangue. Não podíamos contra ele, a única chance era fugir. Mas demoramos tempo demais, ele já nós avistara, era nosso fim.

Ele vinha em nossa direção. Por todos os lados, encima das casas, encima de escombros, nas calçadas e ruas haviam ratos esqueleto, eles estavam por toda parte e agora invadiam a praça, para nos cercar. Não devíamos olhar nos olhos dele.

- Não olhe nos olhos – falei para Petúnia.

O gigante de capa então começou a falar:

- Eu sou um Deus jovem, não tente resistir, aceite a sua morte, prometo acabar com sua vida depressa – Sua voz parecia mais um sibilo, ele era a maldade em rato.

Pensei em meus amigos, na minha vida, no Mestre Cleng, que agora deve estar morto. Penso nas varias famílias que essa criatura destruiu e tirou a vida. Eu não deixarei ele continuar, ao menos Petúnia eu salvarei, eu prometi e irei cumprir com o que eu disse.

- Você não pode fazer isso, é horrível, pare agora.

Ele riu e disse:

- Não seja tolo, você não é páreo para mim. Agora chegou o seu fim.

Não pude fazer muito, ele avançou contra mim e me lançou contra uma arvora ali próximo. Petúnia gritou, o grito era muito vibrante. Ao menos eu ainda não estava morto. Há esperança.

Quando olho por cima de meus ombros, Jack estava atrás de mim, lançando cachões contra a figura de capa. Yohan me estendeu a mão e Erick correu até Petúnia, então a trazendo para cá.

- Vocês estão loucos? Vão morrer, eu disse para ficarem no fim da cidade! – disse com raiva.

- Não poderíamos deixar dois grandes amigos para trás. Se for para morrer, vamos morrer juntos. – Erick falou. Eu estava bravo com eles, mas entendia, morreríamos ali, juntos, como sempre estivemos.


As nuvens negras estavam se dispersando, os ratos esqueleto pararam por um tempo e o Gigante de Capa secou por alguns segundos. Uma voz angelical parecia cantarolar sobre meus ouvidos.

- Você escolheu o caminho da maldade em meio a tantas oportunidades. Os poderes que a lhe entreguei, infelizmente não os posso retirar. Mas para todo esse mal enfim acabar, um sacrifício final, por culpa do Drekkemaus acontecerá. 

Era um ser magnífico, vinha o alto, das nuvens negras. Tinha os cabelos dourados, como palha de ouro, um vestido de seda branco com detalhes azuis e dourados estampados, pedras azuis penduradas nos cabelos, penas e asas angelicais. Elisah.

- Elisah, então é você? Tentará me impedir? Sabe que sou imortal agora.

AS cinco habilidades. George, Jake, Yohan, Erick e Petúnia
- Sim Drekkemaus, mas todo esforço valera a pena – Nesse instante o vento soprou com toda força. Os ratos esqueleto se desmontaram e formaram estressas pilhas de ossos, espalhados pelo chão de toda cidade.

- Vocês cinco, sinto o amor em seus corações. A vocês darei a mais alta honra que até hoje alguém iria conseguir, o poder divino, podem então dividir.

Nós cinco começamos a brilhar, eu me senti muito leve, a transformação Hard estava acontecendo. Mas não parou por aqui, ela disse divinos, quando me dei conta, estávamos com asas. 

- Esse é o seu plano? Criar mais deuses? Hahahahaha – zombou Drekkemaus.

Concentrou a energia nas mãos
- Eles não são deuses, o seu poder está dividido em cinco. Eles estão num estagio novo de shaman, no qual vão compartilha por varias gerações.

- Se eles sobreviverem – Então Drekkemaus partiu para cima de nós. 

Deveríamos ter feito algo, mas estávamos todos muito chocados. Elisah entrou na frente de Drekkemaus, ela o encarou, ambos se olharam. Senti a dor passar pelos olhos da Deusa.

- Não desistam – Então ela concentrou sua energia nas mão e lançou contra Drekkemaus. Ele evaporou no vento. Ela o derrotou, mas agora virara pedra. A Deusa Shaman se sacrificou por nós.

As vezes temos que nos doar, nos sacrificar pelos outros. Por mais que nos doa, por mais que nos prejudique, se são amigos, se são importantes, se são família, devemos nos dedicar e zelar por eles. Cuide de quem te cativa, e deixem quem também cuidem de você.


Gente... A Deusa Shaman se sacrificou por cinco ratos, o que será que eles tem de tão especial? Por que eles?

Gostaram de George e seus amigos?

Dessa vez não continuei com o Ethan, quem sabe na próxima semana, não é mesmo?

Lembrem-se, próximo domingo temos mais Crônicas.


Unknown

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